Você sabia que, segundo o IBGE de 2014, nós mulheres representamos 51,4% da população brasileira? Sabia também que 52,2% dos empreendedores no Brasil são mulheres? Além disso temos mais tempo de estudos e cada vez mais participamos do sustendo da casa.
Só que ainda nos dias de hoje há uma enorme desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio) as mulheres recebem em média o equivalente a 73,5% do salário dos homens. Isso quer dizer que, para a mesma função enquanto o homem ganha R$ 10.000,00 a mulher ganha R$ 7.350,00.
Mais do que isso as mulheres representam 56,9% das pessoas desempregadas no país. Isso acontece muito porque um dos critérios de demissão em época de corte é demitir mães que voltaram da licença maternidade. As empresas imaginam que as mães de primeira viagem logo pensarão no segundo filho e além disso sabem que nos primeiros anos de vida da criança sempre surgem necessidades de a mãe se ausentar do trabalho por diversos motivos.
O fato é que o Negócio próprio é uma alternativa às desigualdades do mercado de trabalho e também de conciliar carreira e maternidade.
As mulheres buscam no empreendedorismo um trabalho com mais propósito e a possibilidade de ter flexibilidade de tempo para conciliar carreira e maternidade.
Nós queremos ser dona da própria agenda e equilibrar trabalho e vida pessoal.
Os novos empreendedores são mulheres! O empreendedorismo feminino está tão em alta que em 19 de novembro de 2014 a ONU lançou o Dia Global do Empreendedorismo Feminino que visa estimular e incentivar o empreendedorismo feminino.
E melhor ainda, pesquisas mostram que Taxa de sobrevivência das empresas criadas pelas mulheres é maior do que as criadas por homens isso se deve à 3 principais fatores:
Capacitação – As mulheres estudam mais. Se preparam mais. Leem, buscam entender a fundo daquilo em que estão atuando.
Relacionamento – As mulheres são mais hábeis em construir vínculos o que as faz se dar melhor em relacionamentos com fornecedores, clientes e equipes.
Qualidade – Nós somos mais cuidadosas e detalhistas. E estudos mostram que a mulher possui um grande diferencial que é o atendimento personalizado. Somos mais empaticas e empatia é se colocar no lugar do outro e entender as suas necessidades, o que garante um atendimento com mais qualidade.
Porém nem tudo são rosas!
Nós empreendedoras enfrentamos algumas dificuldade que são particulares do empreendedorismo feminino.
Como disse Camila Ferani, co-fundadora do Lab22, em entrevista à Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, existe uma barreira emocional da mulher e um processo de acreditar que é possível, que ela pode.
Na palestra \”O que Te Impede de Ir Mais Longe\” que eu fiz para o Congresso Empreendedorismo de Batom eu falo justamente sobre isso entre outras dificuldades que enfrentamos e ensino você a como lidar com as principais limitações da mulher empreendedora e fazemos um exercício prático para você identificar quais são às suas crenças limitantes e substituí-las por crenças fortalecedoras.
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Não deixe de assistir à minha Palestra que irá ao ar no dia 28/03/2016 às 16:00 horas.